[PREVIEW] One Piece Burning Blood
[PREVIEW] One Piece Burning Blood
Experimentamos o novo game de pancadaria dos bucaneiros
Não que seja uma surpresa para todos, mas vem aí mais um game inspirado em One Piece. Desta vez, combate mais individual, muito parecido com J-Stars Victory VS+, mas apenas com personagens do universo criado por Eiichiro Oda.
O que experimentamos lá foi uma versão de demonstração com menos da metade dos personagens, mas já deu para sacar um pouco como será o sistema de combate e alguns outros detalhes. Foi um misto de alegria de decepção, confesso.
Encarregados de entregar uma experiência mais próxima do anime, a Spike Chunsoft conseguiu melhorar algumas coisas em relação ao trabalho realizado em J-Stars. Talvez a maior evolução tenha sido a inserção da opção para o split screen. Não fazia muito sentido a tela dividir no multiplayer offline quando um esquema de câmera fixo no primeiro jogador já havia sido criado e atualizado pelo pessoal da CC2 nos jogos de Naruto. Mas se quiser, ainda pode dividir a tela.
Os personagens ficaram enormes na tela. É um negócio meio bizarro porque acho que nunca vi eles em modelos tão grandes. Muitos detalhes via um cel shading bem bacana, que vai mudando de acordo com o andamento do combate. Os modelos ficam suados e sujos quando perdem muita vida e isso fica bastante aparente nos closes de especiais e posições de vitória no geral.
Os comandos são bem simplicados. O que não é muito legal para a vida útil de um jogo de luta. Existem quatro botões básicos em Burning Blood: ataque fraco, forte, pulo e defesa. Segurando L1 é possível acionar golpes especiais com os ataques e a defesa. O R1 aciona a sua habilidade especial, e aqui as coisas mudam bastante porque o jogo leva em consideração se o personagem é um usuário de poderes como Logia (do fruto) ou Haki.
Com Ace, é possível deixar seu corpo intangível e escapar da maioria dos ataques. É uma ferramenta muito boa que pode ser usada tanto para atacar quanto para se defender. Só que o jogo falha em entregar um combate fluido. Muitas vezes é um apertar de botões insanos, socos ao vento e quedas precoces. Não sei se está na agenda dos desenvolvedores pequenos ajustes na jogabilidade, mas vamos cruzar os dedos.
O elenco disponível era bem simples. Luffy, Zoro, Crocodile, Ace, Sabo, Kuzan, Franky e o novato Bartolomeo. As transformações (quando existiam) também estavam presentes. Luffy Gear 4th ficou bem divertido. O meu preferido à longa distância foi Kuzan e o seu Ice Block: Pheasant Beak.
One Piece Burning Blood parece um pouco cru, mas até o seu lançamento no dia 3 de junho muita coisa pode mudar. Ele estará disponível para PS4, Xbox One, Ps Vita e PC.
(Os testes aconteceram durante o evento para imprensa da Bandai Namco em São Paulo)
(A versão testada foi a de PS4)
(A versão testada foi a de PS4)
Jornalista de guerrilha, gosta do seu queijo quente no pão de forma. Prefere mangás a animes (a menos que seja do Studio Bones) e adora competir. Provavelmente mais que você. Quer apostar?
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